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Esportes

Justiça do RJ decreta prisão preventiva de chefes de torcidas organizadas

Além da prisão, os presidentes das organizadas também estão proibidos de entrar em eventos esportivos.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou, na noite dessa segunda-feira (13), a prisão preventiva por 30 dias de quatro presidentes de torcidas organizadas de clubes cariocas. São eles: Anderson Azevedo Dias, da Young Flu, Anderson Clemente da Silva, da Raça Rubro-Negra, Bruno da Silva Paulino, da Torcida Jovem do Flamengo e Fabiano de Souza Marques, da Força Jovem do Vasco,

Eles respondem por três crimes: organização criminosa, lesão corporal grave e tentativa de homicídio. Além disso, a Justiça do Rio de Janeiro também decretou que pelos próximos cinco anos está proibido a entrada das organizadas em eventos esportivos. O inquérito foi instaurado com a finalidade de apurar os acontecimentos envolvendo briga entre as organizadas antes do duelo entre Flamengo e Vasco, pela Taça Guanabara, no domingo, dia 5 de março. O inquérito também busca identificar os autores das brigas que antecederam a partida.

Foto: Centro de Operações Rio/ DivulgaçãoEstádio Maracanã
Estádio Maracanã

Segundo a juíza Ana Beatriz Estrella, do Plantão Judiciário, a decisão foi imprescindível para que se possa garantir a ordem pública. Ela citou a urgência por conta da semifinal entre Flamengo e Vasco.

“Também no Maracanã, local onde foram iniciados os fatos que deram ensejo ao procedimento e que pode voltar a ser palco de novos episódios de violência como os ocorridos no último jogo”, afirmou a juíza.

Em outro trecho da decisão, a juíza ressaltou que a briga entre as torcidas resultou em lesões corporais graves, morte e destruição de bens públicos. “A gravidade dos crimes praticados, os bens jurídicos violados e os desvalor das condutas supostamente perpetradas pelos Indiciados conduzem à adoção de enérgicas providencias por parte do Poder Judiciário, devendo ser ressaltado do que a liberdade dos representados pode obstaculizar a colheita de provas e, ainda, colocar em risco a vida ou a integridade física das testemunhas”.

Torcedores que estavam perto ou durante a confusão foram intimados a prestarem declarações em procedimento investigatório nos últimos dias. O procedimento é destinado a apurar supostas condutas tipificadas, relacionadas a crimes de dano, lesão corporal, organização criminosa e tentativa de homicídio.

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