A Ordem dos Advogados do Brasil Secção Piauí vai ingressar com uma ação contra a Operação Coiote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
De acordo com o promotor Rômulo Cordão, não houve a necessidade de converter as prisões temporárias em preventivas, visto que os envolvidos colaboraram com as investigações.
O vereador é apontado como chefe do núcleo empresarial da organização criminosa, responsável por desviar quase R$ 600 mil em fraudes ocorridas nos processos licitatórios.
Segundo o promotor José William Luz, os valores foram desviados entre os anos de 2013 e 2017 e somente no ano de 2015 a ex-prefeita Márcia Aparecida desviou a quantia de R$ 300 mil.
As denúncias foram ajuizadas pelo Ministério Público do Estado do Piauí, através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), no dia 17 de dezembro, Vara Única de Coca
“As aulas estão suspensas amanhã, estamos programando para recomeçar na terça-feira (20). A perícia liberou os ônibus e hoje à tarde tivemos o trabalho de tirá-los do pátio da escola", disse
“O rumo da investigação, leva a crer, e já temos indícios robustos, que ele [o prefeito] era o líder da organização criminosa, referente ao núcleo político", disse.
O procurador-geral Cleandro Moura e o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, afirmaram que não vão permitir que pessoas com conduta suspeita entrem na instituição.
A operação tem a participação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado no Piauí (Gaeco) e da Polícia Rodoviária Federal (
O promotor de justiça é coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que realiza investigações em parceria com outros órgãos de segurança.
Ainda de acordo com a prefeitura medidas estão sendo tomadas para restabelecer a prestação dos serviços essenciais suspensos em virtude da medida adotada.
“Na investigação ficou confirmado que 16 empresas estavam contratando com o município de Cocal, todas voltadas a fraudar licitações", explicou o promotor Sinobilino Pinheiro.
Descobriu-se nas investigações que 62 empresas fantasmas do Ceará estavam sendo contratadas por prefeituras e movimentando milhões de reais sem prestar os serviços.
As empresas investigadas fechavam contratos para realização de serviços, obras de construção com valores exorbitantes sem a devida prestação do serviço para os quais foram contratadas.
Eles foram presos acusados de crimes como falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha durante a Operação Sesmaria.