Laura Moura
Brunno Suênio
Os motoristas de aplicativos decidiram acatar decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e vão desocupar o Terminal de Petróleo de Teresina. Os grevistas foram notificados pela Polícia Militar na noite de ontem, para que eles deixassem o local pacificamente até às 8h desta segunda-feira (28). Entretanto, alguns populares, que aderiram às manifestações, não querem deixar o local.
Equipes da Polícia Militar do Piauí foram acionadas para que a desocupação seja realizada ainda nesta segunda-feira (28). “Desde o início, nós estamos tendo uma conversa com eles, tentando achar um melhor termo para que todos os direitos sejam garantidos, tanto dos manifestantes quanto das pessoas que precisam receber os produtos que estão estocados. Ontem (27), nós entregamos a eles a determinação e, agora, estamos esperando o resultado deles em relação a essa determinação, onde nós assumimos um papel de desobstruir o terminal para qualquer caminhão”, informou a tenente-coronel Júlia Beatriz, coordenadora do gerenciamento de crise da PM.
O representante dos motoristas da Uber, João Francisco, informou que ainda há muitas pessoas exaltadas e que não querem sair do local, porém, os motoristas de aplicativos decidiram acatar a decisão. “Nós recebemos uma ordem judicial que precisava ser cumprida até às 08h. Hoje pela manhã, eu fui no Grandelinho, que é um outro local onde há a distribuição, e já efetuei a liberação de lá. A daqui deixei para fazer quando a tenente-coronel Júlia chegasse. Como vocês puderam perceber, independentemente do que eu falasse, as pessoas estão muito exaltadas e a gente não conseguiu cumprir com êxito para todos. Mas, nós, enquanto motoristas de aplicativos, estamos saindo agora em cumprimento da liminar”, revelou.
Decisão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu uma liminar no último sábado (26), que proíbe o bloqueio de rodovias e autoriza o uso de força da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar (PM) e da Força Nacional, caso seja necessário. Além disso, também foi autorizada a cobrança de multa para quem descumprir as ordens.
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