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Teresina - Piauí

"Ainda sem entender", diz cantora após irmã ser baleada por PMs em Teresina

Geovanna Gabriely de Sousa Conrado foi baleada com disparos de fuzil por policiais do Maranhão.

A cantora Aline Conrado usou as redes sociais na tarde desta segunda-feira (28) para se manifestar sobre o fato ocorrido no último sábado (26), quando sua irmã de apenas 12 anos, Geovanna Gabriely de Sousa Conrado, foi baleada com disparos de fuzil por policiais militares do Maranhão.

Em vídeo publicado no Instagram, Aline disse que Geovanna está bem, mas que a família ainda está tentando entender o que aconteceu na fatídica madrugada, quando o carro onde estavam seu pai, sua mãe e sua irmã foi abordado por policiais à paisana.

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“Infelizmente a gente passou por esse susto. Graças a Deus a minha irmã está bem, ainda está internada, passou por cirurgia, e a gente está tentando ainda entender o que aconteceu”, declarou Aline Conrado.

A artista agradeceu às mensagens de carinho e apoio que tem recebido. “Vim aqui aparecer para vocês para deixar vocês tranquilos de tudo, está tudo bem, graças a Deus. Obrigada pelo carinho, muito obrigada”, ressaltou.

Agenda de shows

Por fim, Aline Conrado esclareceu que a agende de shows está mantida, considerando que sua irmã já está bem e não corre riscos. “Os shows continuam, a gente não cancelou nenhum show, porque ela já está bem. E é isso, não tem muito o que falar, só esperar a recuperação dela e esperar a investigação também”, concluiu a cantora.

Entenda o caso

Segundo informações do delegado Barêtta, diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), o caso aconteceu na BR 343, no sinal do cruzamento com a Avenida Principal do Dirceu. Estavam no veículo, o pai, a mãe e a irmã da cantora Aline Conrado. Eles voltavam de Timon, onde a cantora havia se apresentado, quando foram abordados por policiais militares do Batalhão de Timon, que estavam à paisana.

“As pessoas vinham de Timon, em um Siena, havia inclusive instrumentos musicais no carro. Estavam o marido, a esposa e a criança de 12 anos, quando, já na altura do Dirceu, esse carro fez abordagem. As pessoas do Siena pensaram que era assalto e quando tentaram sair foram atingidos com vários disparos de arma de fogo, e um dos projéteis chegou a atingir essa criança na região do abdômen”, detalhou o delegado Barêtta.

O GP1 apurou que o carro foi alvejado com pelo menos oito tiros, sendo a maioria de fuzil 556.

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