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Sindijor-PI e Fenaj repudiam agressão sofrida pelo jornalista Brunno Suênio

"Cobramos da OAB-PI providências e respeito ao exercício profissional dos jornalistas", diz a nota.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Piauí (Sindjor-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiram nota de repúdio contra o advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado, presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB Piauí, que agrediu o jornalista Brunno Suênio na manhã desta quarta-feira (21). O profissional do Portal GP1 sofreu tentativa de censura no pleno exercício de sua profissão.

Na nota, as entidades criticaram o fato de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ter promovido um ato de agressão contra um profissional da imprensa. “As entidades de defesa dos Jornalistas estranham que um dirigente da Ordem atente contra a liberdade de imprensa e o exercício do jornalismo”, diz um trecho.

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O Sindjor-PI e a Fenaj prestaram solidariedade ao jornalista, ressaltando que o profissional foi agredido gratuitamente quando apenas exercia seu ofício., dentro das normas éticas e legais. “O Sindjor-PI e Fenaj são solidários ao jornalista profissional, Brunno Suênio, que atua na editoria de polícia, e sofreu o impedimento do exercício legal do Jornalismo, seguido de agressão verbal, ao ser chamado de ‘palhaço’, apenas por estar fazendo o seu trabalho dentro das normas éticas e legais da profissão”, consta na nota.

Por fim, as entidades exigiram um posicionamento da OAB Piauí sobre o episódio. “Nós, enquanto representantes dos Jornalistas no Piauí e no Brasil, denunciamos esse impedimento do exercício legal do Jornalismo às autoridades responsáveis e cobramos da OAB-PI providências e respeito ao exercício profissional dos jornalistas”, finaliza o texto.

Leia na íntegra a nota do Sindjor-PI e da Fenaj:

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (SINDJOR-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), ao lamentar, repudiam, veementemente, a agressão e tentativa de censura sofrida pelo jornalista do Portal GP1, Brunno Suênio, ocorrido na manhã desta quarta-feira, (21/02), em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina, zona Leste, praticada pelo presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB Piauí, Francisco Albelar Pinheiro Prado. As entidades de defesa dos Jornalistas estranham que um dirigente da Ordem atente contra a liberdade de imprensa e o exercício do jornalismo.

O jornalista Brunno Suênio estava fazendo a cobertura da Operação “Quebrando a Banca”, no momento da prisão da advogada, Jordana de Sousa Torres, acusada de vazar informações sigilosas. No momento em que Brunno Suênio tentou falar com a advogada Jordana Torres, Francisco Prado partiu contra o jornalista, com o intuito de derrubar o celular e impedir a produção de imagens.

O Sindjor-PI e Fenaj são solidários ao jornalista profissional, Brunno Suênio, que atua na editoria de polícia, e sofreu o impedimento do exercício legal do Jornalismo, seguido de agressão verbal, ao ser chamado de “palhaço”, apenas por estar fazendo o seu trabalho dentro das normas éticas e legais da profissão. Brunno Suênio já registrou o Boletim de Ocorrência.

Nós, enquanto representantes dos Jornalistas no Piauí e no Brasil, denunciamos esse impedimento do exercício legal do Jornalismo às autoridades responsáveis e cobramos da OAB-PI providências e respeito ao exercício profissional dos jornalistas.

Agressão

O jornalista Brunno Suênio foi agredido na manhã desta quarta-feira (21) pelo advogado Francisco Albelar Pinheiro Prado, presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas da OAB Piauí, em frente ao 12º Distrito Policial de Teresina.

A agressão aconteceu quando o jornalista do Portal GP1 fazia a cobertura da prisão da advogada Jordana de Sousa Torres, presidente da Comissão de Direito Digital da OAB-PI, no âmbito da Operação Quebrando a Banca, da Polícia Civil do Maranhão, acusada de vazar informações sigilosas.

O advogado partiu para cima do jornalista que estava tentando falar com a advogada Jordana Torres. Nas imagens, Francisco Albelar avança no repórter com objetivo de derrubar o celular e assim, evitar imagens de Jordana. Com as mãos, o advogado empurra o jornalista, que estava fazendo apenas o seu trabalho, e ainda bate na mão do jornalista.

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