Parlamentares do Congresso Nacional acreditam que o tom da carta do vice-presidente Michel Temer à presidente Dilma Rousseff significa a vontade do líder do PMDB em romper com o Palácio do Planalto.
Acredita-se que Temer esteja encabeçando uma corrida em prol do impeachment, diante da insatisfação exposta na carta, que afirma que a presidente tem “absoluta desconfiança” no PMDB e nele próprio, que afirma sempre ter sido tratado de forma “decorativa”.
"Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas", disse Temer em um dos trechos da carta-desabafo.
A insatisfação de Temer é também a insatisfação de muitos parlamentares do PMDB, e com isso, deve atrais apoio e “solidariedade de muitos colegas” e minar a força política de lideranças do partido aliadas ao Palácio do Planalto, como Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Palavra dos parlamentares
"A carta do Michel foi para restabelecer verdades. Não sei se é orientação do marketing dela, mas a presidente Dilma estava querendo se vitimizar e constranger o Michel a assumir uma posição contra o impeachment. Quando ele demonstra insatisfações na carta, agora vai atrair a solidariedade de muitos colegas", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
"Essa carta é o próprio rompimento. Ela exprime o sentimento de quem ficou fazendo um torniquete ao longo de cinco anos sobre os maus tratos sofridos na condição de vice. É uma coisa que não tem mais volta. A sorte está lançada", afirmou o líder da minoria Pauderney Avelino (DEM-AM).
"O desabafo do vice-presidente demonstra que a presidente da República não tem habilidade política sequer para contar com o apoio quem foi eleito ao seu lado na campanha de 2014. É um rompimento explícito de Temer com Dilma", afirmou o senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
"Ele estava com essa indignação presa e mostrou que a tal lealdade que a Dilma propalava era mais uma armadilha para constrangê-lo. Isso foi o maior combustível depois da deflagração do processo de impeachment e gerou uma solidariedade dentro do Congresso e, especialmente, dentro do PMDB. Vai incendiar o debate", disse Mendonça Filho (DEM-PE), líder do DEM na Câmara.
"A carta de Michel Temer é uma declaração a favor do impeachment de Dilma. Houve uma posição sem rodeio, onde expõe, além da incapacidade administrativa, a falta de apoio político da presidente", declarou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Acredita-se que Temer esteja encabeçando uma corrida em prol do impeachment, diante da insatisfação exposta na carta, que afirma que a presidente tem “absoluta desconfiança” no PMDB e nele próprio, que afirma sempre ter sido tratado de forma “decorativa”.
Imagem: DivulgaçãoDilma Rousseff e Michel Temer
"Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas", disse Temer em um dos trechos da carta-desabafo.
A insatisfação de Temer é também a insatisfação de muitos parlamentares do PMDB, e com isso, deve atrais apoio e “solidariedade de muitos colegas” e minar a força política de lideranças do partido aliadas ao Palácio do Planalto, como Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Palavra dos parlamentares
"A carta do Michel foi para restabelecer verdades. Não sei se é orientação do marketing dela, mas a presidente Dilma estava querendo se vitimizar e constranger o Michel a assumir uma posição contra o impeachment. Quando ele demonstra insatisfações na carta, agora vai atrair a solidariedade de muitos colegas", disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
"Essa carta é o próprio rompimento. Ela exprime o sentimento de quem ficou fazendo um torniquete ao longo de cinco anos sobre os maus tratos sofridos na condição de vice. É uma coisa que não tem mais volta. A sorte está lançada", afirmou o líder da minoria Pauderney Avelino (DEM-AM).
"O desabafo do vice-presidente demonstra que a presidente da República não tem habilidade política sequer para contar com o apoio quem foi eleito ao seu lado na campanha de 2014. É um rompimento explícito de Temer com Dilma", afirmou o senador Paulo Bauer (PSDB-SC).
"Ele estava com essa indignação presa e mostrou que a tal lealdade que a Dilma propalava era mais uma armadilha para constrangê-lo. Isso foi o maior combustível depois da deflagração do processo de impeachment e gerou uma solidariedade dentro do Congresso e, especialmente, dentro do PMDB. Vai incendiar o debate", disse Mendonça Filho (DEM-PE), líder do DEM na Câmara.
"A carta de Michel Temer é uma declaração a favor do impeachment de Dilma. Houve uma posição sem rodeio, onde expõe, além da incapacidade administrativa, a falta de apoio político da presidente", declarou o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
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