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Política

Aécio rebate "golpe é utilizar dinheiro do crime"

O presidente do PSBD questionou a origem do dinheiro que abasteceu a campanha petista.

Imagem: Divulgação PSDBAécio rebate Aécio rebate "golpe é utilizar dinheiro do crime"
Nesta quinta-feira (17), o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, rebateu as declarações da presidente Dilma Rousseff em que a petista compara a movimentação do processo de impeachment a uma “versão moderna de golpe”. A presidente fez a comparação durante uma entrevista às rádios locais de Presidente Prudente (SP), onde foram entregues moradias do Programa Minha Casa Minha Vida.

“Da mesma forma que lá atrás nós apontávamos a corrupção endêmica na Petrobras, a necessidade de reequilíbrio fiscal do país, quando apontávamos os descalabros das medidas que desorganizaram o setor elétrico, nós éramos acusados de pessimistas. Agora mudou-se o termo. Agora aqueles que criticam governo são acusados de golpistas. Golpe e atalho para se chegar ao poder é utilizar dinheiro do crime ou irresponsabilidade fiscal para se obter votos. Não faço aqui prejulgamentos, mas nós temos que garantir que nossas instituições estejam blindadas”, afirmou o senador antes de participar do seminário “Caminhos para o Brasil”, promovido pelo Instituto Teotônio Vilela, em Brasília.

Aécio também questionou a origem do dinheiro que abasteceu a campanha petista. “Nós hoje quando abrimos os jornais, vemos uma presidente da República obcecada com o próprio fim do seu governo. A presidente ontem, por duas vezes, sem ser instada, fala em golpismo, em atalhos para se chegar ao poder. Eu concordo com uma frase que ela diz. De que a legitimidade do voto é a base da democracia. Isso é correto desde que o voto tenha sido obtido de forma legal e é isso que felizmente as instituições, hoje, estão apurando”, concluiu.

O partido de Aécio é autor de quatro ações no TSE (Tribunal Superior Eleitora) que contestam a legitimidade da reeleição de Dilma. O partido espera paralelamente ao julgamento da Corte Eleitoral, a análise por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) a respeito das “pedaladas fiscais”, realizadas pelo governo em 2014. O posicionamento do TCU será avaliado posteriormente e poderá dar início a um processo de impeachment contra a presidente.

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